Abstract

A linguagem da animação vem ocupando, cada vez mais, locais fora de seu universo usual. Entre eles, o museu é um dos espaços onde ela aparece com destaque crescente. Seu uso em projetos de design de exposições traz a reflexão de qual é o seu papel desempenhado, já que sua produção está, normalmente, associada à fantasia e ao universo do entretenimento. Esta pesquisa procura discutir a animação como forma documental produzida por espaços de memória a partir da análise de uma produção realizada por uma instituição brasileira, o Memorial da Resistência de São Paulo. Para tal, será discutido o conceito de animação e do documentário animado, a partir de sua problemática envolvendo a relação entre fantasia e realidade; a autoridade dos museus como instituições sociais, guardiãs de memórias e discursos sobre elas; e questões envolvendo o design de exposições e o uso de tecnologias e linguagens para mediar as suas coleções.

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