Abstract
Os embates entre indígenas e ruralistas no Brasil configuram uma desavença antiga. O colonizador quer terras para usufruir e o indígena quer o direito de viver nessas terras e manter sua cultura. Quando as demarcações de reservas atrasam, os indígenas ocupam áreas que reivindicam. Os fazendeiros reagem pelo poder político, econômico e pela violência. O presente estudo investiga o comportamento da mídia diante desses confrontos. Para tanto, observamos reportagens veiculadas em Mato Grosso do Sul com o apoio da Análise da narrativa (Motta, 2013). Ao entrevistar representantes dos índios, anotamos como estes percebem a atuação da imprensa nessas questões. Nossas argumentações se fundamentam na Sociologia das Ausências (Santos, 2002), na Antropologia e no conceito de ‘bom viver’, embasados na teorização de Fábio Mura (2006). Ao final, constatamos que a essência desses conflitos está no choque entre o modelo de desenvolvimento capitalista e o modo de agir/pensar do ‘bom viver’ – tekove porã.
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