Abstract
A taxa de incidência do transtorno da dor sexual feminina/vaginismo varia de 11,7% a 42% entre mulheres que apresentam disfunção sexual. Objetivo: descrever implicações do vaginismo no cotidiano das mulheres. Metodologia: estudo de campo, descritivo, transversal e quantitativo, realizado no Grupo de Apoio às Mulheres com Vaginismo, no período de dezembro de 2016 a março de 2017, composto por 51 mulheres diagnosticadas com vaginismo primário. Foram enviados questionários para serem autoaplicados, contendo aspectos biopsicossociais e da função sexual. Resultados: as participantes (n = 51) eram predominantemente da faixa etária de 29 a 39 anos (51%), evangélicas (29%) e de religião não específica (29%), nível superior completo (35%), casadas/em união estável (55%). A maioria associou o vaginismo à educação rígida. Em relação à abordagem profissional, 68% estavam sendo acompanhadas por ginecologistas, 57% por fisioterapeutas pélvicos, 35% estavam em fase de diagnóstico e 37% em tratamento. O intervalo entre as primeiras queixas e o diagnóstico foi de até um ano (45%). A maioria (53%) encontrava-se também insatisfeita com o intervalo entre tratamento e cura. O vaginismo foi associado à baixa autoestima em 47%, e 70% relataram o incentivo do parceiro ao tratamento. A média do total de escore do Female Sexual Function Index foi de 21 (± 8). Conclusão: as mulheres deste estudo apresentaram baixa função sexual, referiram que o vaginismo afeta sua autoestima e relacionaram a disfunção à educação rígida. Também foi identificada a necessidade de uma abordagem profissional mais efetiva, para reduzir o tempo entre as primeiras queixas e a cura.
Highlights
The incidence rate of female sexual pain/vaginismus 11.7% to 42% among women who have sexual dysfunction
The need for a more effective professional approach was identified to reduce the time between first complaints and cure
Disponível em: http:// www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid =S010407072008000300002 Acesso em: 16 maio 2016
Summary
Resumo: A taxa de incidência do transtorno da dor sexual feminina/vaginismo varia de 11,7% a 42% entre mulheres que apresentam disfunção sexual. A maioria associou o vaginismo à educação rígida. O intervalo entre as primeiras queixas e o diagnóstico foi de até um ano (45%). A maioria (53%) encontrava-se também insatisfeita com o intervalo entre tratamento e cura. O vaginismo foi associado à baixa autoestima em 47%, e 70% relataram o incentivo do parceiro ao tratamento. Conclusão: as mulheres deste estudo apresentaram baixa função sexual, referiram que o vaginismo afeta sua autoestima e relacionaram a disfunção à educação rígida. Também foi identificada a necessidade de uma abordagem profissional mais efetiva, para reduzir o tempo entre as primeiras queixas e a cura
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