Abstract

Os impactos globais na saúde pública e na economia provocados pela pandemia da COVID-19 salientaram as fragilidades dos sistemas de preparação para crises e emergências tanto do Estado como das empresas. O trabalho, emprego e renda foram notadamente afetados e a insegurança pelo futuro devido às perdas econômicas, temor pelo contágio, mudanças na rotina e aumento de estressores ambientais afetaram os trabalhadores, especialmente os profissionais da saúde na linha de frente do combate à pandemia. Este artigo se propõe a discutir os impactos da COVID-19 no trabalho e na saúde mental dos trabalhadores da saúde. Para isso, analisou-se a produção do conhecimento mais recente sobre os impactos da COVID-19 no trabalho e renda e sua relação com evidências de sintomas de agravos à saúde mental entre os trabalhadores, em especial os profissionais da saúde. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, lastreada em bases de dados internacionais, relatórios de agências internacionais e legislação pertinente. Os resultados demonstram que a exposição prolongada ao agente patogênico, temor pelo contágio, jornadas de trabalho intensivas, estressores ambientais e ocupacionais, necessidade de lidar com as demandas psicológicas dos pacientes e os dilemas éticos na tomada de decisão tornam os profissionais de saúde susceptíveis a uma perda na qualidade de vida durante e após a pandemia.

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