Abstract

O objetivo deste artigo é avaliar o impacto do Programa Academia da Saúde (PAS) sobre os gastos com internações hospitalares por doenças cerebrovasculares no estado de Pernambuco. Trata-se de uma avaliação de impacto de políticas públicas, desenvolvida através de uma abordagem quase-experimental que consiste na aplicação do método do pareamento por escore de propensão, tomando como referência os anos de 2010 e 2018. Para tanto, utilizou-se dados socioeconômicos, demográficos e epidemiológicos de 89 municípios que implantaram o programa (tratados) e de outros 52 que não implantaram (controles). Os dados foram obtidos no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e outras bases. O total de internações por doenças cerebrovasculares em 2010 foi de 6.091 e 10.595 em 2018. Os municípios que implantaram o PAS gastaram em média R$ 1.258,61 a menos com internações por doenças cerebrovasculares (p < 0,05) para cada grupo de 10 mil habitantes. O modelo econométrico proposto mostrou-se adequado para explicar o impacto do PAS sobre os gastos com internações hospitalares por doenças cerebrovasculares. A relação entre a implantação PAS e a diminuição do gasto nos permite inferir que essa intervenção tem cumprido com a sua diretriz de constituir-se como programa de referência para a promoção da saúde, prevenção e controle de doenças crônicas, e alcançado o seu objetivo específico de aumentar o nível de atividade física da população dos municípios beneficiários.

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