Abstract
Este artigo pretende apresentar algumas notas sobre as possibilidades de conexão entre o campo dos Estudos Culturais e o Cinema contemporâneo. A intenção é tanto verificar como a própria configuração do cinema (especialmente aqueles filmes produzidos na periferia mundial ou aquilo que ainda pode ser chamado de Terceiro Cinema) demanda o olhar interdisciplinar que caracteriza a empresa metodológica dos Estudos Culturais, como também encontrar em alguns traços comuns que definem o cinema periférico novos desafios e inquietações para a teoria da cultura contemporânea. Para efetivar essa dupla operação, começaremos por apresentar muito panorâmica e resumidamente o surgimento dos Estudos Culturais e as transformações ocorridas ao longo dos últimos cinqüenta anos na área, associando posteriormente essa trajetória à consolidação progressiva do circuito cinematográfico das margens do capitalismo
Highlights
RESUMÉN: Este artículo pretende presentar algunas notas sobre las posibilidades de conexión entre el campo de los Estudios Culturales y el cine contemporáneo
A intenção é tanto verificar como a própria configuração do cinema demanda o olhar interdisciplinar que caracteriza a empresa metodológica dos Estudos Culturais, como também encontrar em alguns traços comuns que definem o cinema periférico novos desafios e inquietações para a teoria da cultura contemporânea
This article explores the possibilities of connection between the field of Cultural Studies and contemporary cinema
Summary
The desire called Cultural Studies is perhaps best approached politically and socially as the project to constitute a “historic bloc”, rather than theoretically a floor plan for a new discipline. Apesar da influência de Leavis, tanto na prática (através da absorção de suas idéias nas escolas britânicas durante a expansão do sistema educacional nos anos 50 e 60), como na teoria, os dois representantes mais destacados desse início dos EC vão lidar de maneira diferente com essa idéia de “grande tradição”. A arte e a cultura pós-modernistas implicam na prática da citação, na recuperação lúdica do passado, na des-hierarquização, no des-centramento das formas; e quase todos os filósofos franceses pós-1960 (Foucault, Derrida, Barthes, Guattari, Deleuze, Baudrillard, Lyotard...), vale lembrar que lidando com objetos, perspectivas e graus de complexidade muito diferentes entre si, chegaram a analisar discursos e sociedades sob o filtro de noções como des-centramento, fragmentação dos sujeitos e das experiências, esquizofrenia, micropolitização do social, etc. Discursos que, num paradoxo sempre intrigante, almejam uma certa harmonia nas diferenças
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