Abstract

As Tecnologias Assistivas (TAs) possuem grande potencial de auxiliar o envelhecimento saudável em casa e seus campos de atuação atingem diversos setores, exigindo a demanda progressiva de melhoramentos e novas soluções. Nesse sentido, este artigo objetiva compreender o direcionamento dos estudos relacionados ao desenvolvimento de TAs com foco em idosos no ambiente doméstico, nos últimos 5 anos. Para isso, uma revisão sistemática de literatura em quatro etapas foi realizada segundo as recomendações PRISMA. Scopus, SciELO e Google Scholar foram utilizados como bases de dados, com termos pré-definidos em publicações em Inglês e Português, no período de 2015 a 2019. Foram elegidos 36 estudos para a revisão, observando-se a presença do desenvolvimento de tecnologias relativas a artefatos físicos e digitais, ambientes de vida assistida, produtos vestíveis e imersivos, além da implementação de serviços para o ambiente doméstico. Da análise dos estudos, percebeu-se a valorização de questões relativas à privacidade, custo e personalização nos projetos, além do surgimento de novos contextos de ação quando comparado aos trabalhos relacionados anteriores.

Highlights

  • Estima-se que, no mundo, o número de idosos ultrapasse o de crianças pela primeira vez na história, fortalecendo as perspectivas para que em 2050 a população mundial com 60 anos ou mais chegue totalizar 2 bilhões de pessoas (WHO, 2014)

  • Iniciadas timidamente desde 1940, as mudanças se acentuaram progressivamente e vêm culminando no incremento mais lento do número de jovens, paralelo ao aumento contínuo da população brasileira idosa (IBGE, 2016)

  • As Tecnologias Assistivas (TAs) e as casas estão diretamente relacionadas a questões como disponibilidade, acessibilidade, aceitabilidade e segurança, a fim de garantir o atendimento eficiente à necessidade que se propõem (GARÇON et al, 2016), tornando-se essencial compreender o que facilita ou impede o uso dessas tecnologias

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Summary

Introdução

Estima-se que, no mundo, o número de idosos ultrapasse o de crianças pela primeira vez na história, fortalecendo as perspectivas para que em 2050 a população mundial com 60 anos ou mais chegue totalizar 2 bilhões de pessoas (WHO, 2014). No Brasil, prevê-se que 1 a cada 4 brasileiros será idoso até 2060 (ALVARENGA e BRITO, 2018). O número de idosos com mais de 65 anos superará o de crianças de até 14 anos em 2039. Essas transformações demográficas constituem uma das mais importantes modificações estruturais verificadas no Brasil e no mundo como um todo. O entendimento do cenário de envelhecimento em vigor é, portanto, crucial para compreender a razão dos idosos estarem usando tecnologia (PEEK et al, 2016). As Tecnologias Assistivas (TAs) se tornaram um meio palpável de possibilitar melhor qualidade de vida diária ao idoso

As tecnologias assistivas em casa
O design e o “aging in place”
Estudos relacionados
Objetivo
Metodologia
Resultados
Tecnologias vestíveis
Tecnologias assistivas para especificidades de saúde
Dispositivos imersivos
Jogos assistivos
Artefatos eletrônicos físicos
Demais tecnologias assistivas
Discussão
Personalização
Precisão
Privacidade
Limitações dos estudos
Limitações da revisão sistemática
Conclusão
Referências Bibliográficas
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