Abstract

The present paper undertakes a theoretical and critical analysis of the question of gender within Brahma Kumaris discursive practices and makes its critique in line, basically, with the thought of Judith Butler. The interdisciplinary fi eld of gender studies argues that gender is the very condition of possibility for subjectivity, thus being invested with social and political connotations. However, the traditions, both secular and religious, tend either to obliterate or to naturalize gender. By adopting the theoretical and methodological framework of Social and Cultural Pragmatics (Rajagopalan, 2000; Pinto, 2002), this paper attempts to critique the elision of gender within Brahma Kumaris discourse, and, in doing so, tries to address the question of performativity that is implied in recent critical approaches of the social and human sciences when focusing the question of gender.

Highlights

  • The present paper undertakes a theoretical and critical analysis of the question of gender within Brahma Kumaris discursive practices and makes its critique in line, basically, with the thought of Judith Butler

  • A existência de qualquer identidade não se situa nas condições de verdade, aprioristicamente definidas e garantidas, mas sim na performatividade da interação entre o corpo falante e o outro, no escândalo mesmo de sua relação com a linguagem, lugar do ato de fala e do ato falho, lugar da promessa e da queda, lugar da identificação e da abjeção

  • Mas essa relação mesma com a linguagem promove modos de identificação que podem fazer o projeto político das identidades hegemônicas falhar

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Summary

INTRODUÇÃO

Os estudos de gênero têm se constituído, especialmente a partir das críticas do feminismo aos argumentos biologizantes de uma tradição favorável à dominação masculina, como campo interdisciplinar onde dialogam, 1.Este trabalho é uma adaptação de minha pesquisa de Mestrado, orientada pelo professor Kanavillil Rajagopalan, no Departamento de Lingüística do Instituto de Estudos da Linguagem da Unicamp e defendida em 2005. É contra uma noção de falta de estribeiras, não apenas da religião, mas também dos valores e comportamentos do povo indiano e, em certo sentido, da sociedade mundial, que se erguem os princípios da Brahma Kumaris. Na medida em que reivindica o conhecimento – aqui definido, rotineiramente, com artigo definido, isto é, o conhecimento elevado e espiritual ao qual a filosofia brahmin “tem acesso” – e o estudo das virtudes e das características da alma, a religião Brahma Kumaris nasce, ao mesmo tempo, como uma uni-. O fato de coexistirem diferentes posições sobre a natureza da Brahma Kumaris, no interior de suas próprias formulações institucionais, é também pista relevante para o argumento de que as identidades (no caso, a identidade da própria instituição), em tempos de modernidade tardia, para além de unas e indivisíveis, são múltiplas e fragmentadas. Como pode uma instituição que carrega o gênero feminino em seu nome defender que o verdadeiro ser não tem corpo e, portanto, não tem gênero? Não seria essa contradição, no campo da religião, um sintoma do modo como empreendimentos seculares como a filosofia e a ciência têm tratado o gênero, de forma a naturalizá-lo ou apagá-lo? Passemos então a uma discussão sobre o gênero como questão

O GÊNERO COMO QUESTÃO
DESCONSTRUÇÕES DO GÊNERO
A reivindicação de identidades de gênero nas práticas discursivas brahmins
CONCLUSÕES
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