Abstract
O artigo pretende colocar em análise a lógica identitária que está na origem do Estado moderno, através de conceitos relativos à tese de reversão do platonismo. A perspectiva é a de retomar a obra deleuzeana, assim como a de diferentes autores que contribuem para seu entendimento como Machado, Orlandi, Fuganti, entre outros, evidenciando o insuportável da cultura ocidental-cristã: a ausência da identidade. Pensar em alternativas para a vida como potência de transformação implica dar visibilidade à lógica atravessada nas práticas, redimensionando o cotidiano como campo de forças que desconstroem os modelos a favor da afirmação da diferença.
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