Abstract

O presente artigo aborda a formulação de inoperosidade, conceito retirado do corpus filosófico do filósofo italiano Giorgio Agamben, como uma categoria privilegiada para pensar o campo contemporâneo da arte. Ao investigar as transformações que se deram nas relações produtivas na ultrapassagem da modernidade envolvendo o trinômio artista-obra-espectador, o texto pensa a operação inoperosa como uma saída para resistir aos imperativos da finalidade, do sentido e da produtividade que nos capturam no mundo capitalista. Segundo Agamben, o personagem de Bartleby, o escrivão que prefere não escrever no conto de Herman Melville, se mostra como uma figura paradigmática desse novo tipo de atividade. Ao final, propusemos uma referência à obra Escolha, da artista brasileira Laura Lima, como uma proposição artística que reflete sobre a desativação do dispositivo operativo em jogo na inoperosidade agambeniana.

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