Abstract
O artigo focaliza o tema da promoção e da tutela da diversidade cultural, comparando a política linguística europeia com atitudes e práticas discursivas difundidas na esfera pública nacional. Enquanto a União Europeia coloca a diversidade - linguística e cultural, em sentido amplo - como fundamento da identidade, das práticas discursivas que caracterizam o debate público emerge novamente a herança de uma ideologia monolíngue de tradição nacional. Ao mesmo tempo, no quadro das políticas linguísticas, o papel da mídia parece ser subestimado. Seguindo um percurso transdisciplinar, que compara a abordagem sociológica, sociolinguística e sócio-antropológica, com a filosófica e dos estudos culturais, identifica-se na pesquisa dos últimos anos uma tendência comum a conceitualizar a identidade cultural em termos de capital, mais que de patrimônio, para evidenciar seu caráter processual e dinâmico. Sobre o tema da diversidade linguística, uma abordagem transcultural apresenta-se vantajosa não apenas do ponto de vista teórico, porque permite conceitualizar a complexa articulação das culturas no contexto da globalização, mas também pelo que concerne às consequências concretas para uma atitude mais geral, também discursiva, em relação à superdiversidade (Vertovec, 2009), termo que enfatiza o caráter estratificado da identidade cultural na contemporaneidade. Frente ao potencial e aos desafios da superdiversidade, o papel da mídia em promover ou, ao contrário, obstaculizar os esforços atualmente em curso em outros setores - da educação à política, à pesquisa - para a construção de uma cultura da diversidade em estilo europeu, poderia ser decisivo
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