Abstract

Objetivo: Determinar medidas antropométricas preditivas associadas à resistência à insulina em pacientes portadores de doença hepática gordurosa não alcoólica. Métodos: Estudo transversal, quantitativo, realizado em dois centros ambulatoriais de Recife-PE. O público foi formado por indivíduos de ambos os sexos, acima de 18 anos, com diagnóstico de doença hepática gordurosa não alcoólica via ecografia abdominal. As variáveis antropométricas coletadas foram: circunferência da cintura, índice de massa corporal, índice de conicidade, razão cintura-quadril e cintura-estatura. A resistência à insulina foi determinada através do Homeostasis model assessment: insulin resistance (HOMA-IR). Para entender as diferenças entre as variáveis, o teste de U Mann-Whitney e testes de correlação foram realizados. Resultados: Participaram 75 indivíduos com predominância do sexo feminino (85%) e com idade superior a 60 anos (44%). A resistência à insulina foi elevada na população, perfazendo mais da metade dos indivíduos (73%). Com exceção do índice de massa corporal e da razão cintura-quadril, demais índices apresentaram associação estatisticamente significativa entre a presença da resistência à insulina com a esteatose hepática não alcoólica: razão cintura-estatura (p=0,004), índice de conicidade (p=0,031) e circunferência da cintura (p=0,001). No teste de correlação, apenas a circunferência da cintura (r =0,2184; p=0,05) e a razão cintura-quadril (r =0,2310; p=0,04) associaram-se. Conclusões: Os indicadores antropométricos são ferramentas aplicáveis na prática clínica e no contexto de doença hepática gordurosa não alcoólica; contudo, a circunferência da cintura e as razões cintura-estatura e cintura-quadril apresentaram as melhores predições.

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