Abstract

Sem direitos civis, sem direito a voto, sem a possibilidade de filiar-se a um sindicato e com dificuldades para militar nos partidos políticos, as mulheres encontraram na Lei de 1° de julho de 1901, sobre a liberdade de associação, uma brecha para ingressar com toda a força na cidadania. Desde a promulgação da Lei de 1901, elas criaram numerosas associações sanitárias e sociais, e foram pioneiras na constituição do conceito de serviço social. Elas fizeram tudo o que foi possível para criar novos empregos, o que contribuiu para a participação exclusivamente feminina no setor. Graças à abertura progressiva das profissões, as populações femininas, alvo das atividades dessas associações, conseguiram inserir-se no mundo do trabalho médico-social. Nos anos 1970, o setor sanitário e social expandiu-se como nunca e manteve a estrutura associativa. Nessas associações, são as mulheres que ocupam a maior parte das vagas, mas se trata de empregos pouco qualificados. Conforme o setor vai se institucionalizando, as mulheres vêem seus empregos escapando de suas mãos para passar para as dos homens. Esse setor associativo hoje em dia é amplamente utilizado pelos poderes públicos para pôr em prática políticas sociais, mas também para lutar contra todas as formas de pobreza e atuar diante de situações de urgência.

Full Text
Paper version not known

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call

Disclaimer: All third-party content on this website/platform is and will remain the property of their respective owners and is provided on "as is" basis without any warranties, express or implied. Use of third-party content does not indicate any affiliation, sponsorship with or endorsement by them. Any references to third-party content is to identify the corresponding services and shall be considered fair use under The CopyrightLaw.