Abstract

O objetivo deste estudo é identificar e analisar as estratégias discursivas pós-coloniais presentes no romance Perro Viejo (2005), de Teresa Cárdenas com o intuito de ressaltar estratégias de resistência contra o controle colonial e regime escravocrata em contraponto com os acontecimentos históricos que contribuíram para a desumanização do negro. Observaremos, mediante uma leitura reflexiva, a construção da imagem do negro escravizado em Cuba, mostrando como a história sofre influência quando é contada somente pelo lado hegemônico. A escritora reescreve os dramas da escravidão priorizando a narrativa dos silenciados pela história, reconstruindo memórias individuas e coletivas. Através da reescrita da figura do escravo Perro Viejo, encontramos a voz do excluído, que no meio da escravidão busca descobrir sua identidade. A partir de análises, pautadas nos estudos pós-coloniais, podemos recuperar o protagonismo histórico do sujeito escravizado. As análises desenvolvidas estão ancoradas nos estudos críticos de Fernando Ortiz (1940), Frantz Fanon (1961), Homi K. Bhabha (1998), Walter Mignolo (2003), Thomas Bonnici (2009) e Stuart Hall (2015).

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