Abstract

O presente artigo consistiu na análise da obra “O ventre de Paris” (1873), de Emílio Zola, publicada no final do Século XIX. O material possui valor enquanto fonte histórica primária do período de ressignificação da obesidade, contribuindo para a complementação de uma história sociocultural da obesidade. A metodologia consistiu na leitura do texto em busca de trechos que se referissem à condição investigada, seguida da extração e transcrição, complementada de análises e interpretações, visando destacar alguns aspectos presentes no texto. Com as análises, constatou-se uma ambivalência valorativa em relação à corpulência, à gordura corporal e à obesidade, assim como em relação às associações éticas, estéticas, culturais, morais, políticas e sociais. Por fim, entendeu-se que o objetivo da obra consistiu na tentativa de vincular a condição ressignificada negativamente à certas concepções político-ideológicas do próprio autor.

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