Abstract

O objetivo deste trabalho foi descrever o processo de embriogênese somática em Urochloa brizantha cv. Marandu (Syn. Brachiaria brizantha cv. Marandu) e fornecer subsídios para o aprimoramento dos métodos de cultura de tecidos e transformação genética. Calos embriogênicos foram obtidos por indução em embriões isolados de sementes maduras, e cultivados in vitro, em meio de cultura que continha ácido 2,4-diclorofenoxiacético, 6-benzilaminopurina e caseína hidrolisada. Plântulas foram regeneradas a partir dos calos embriogênicos, na presença de ácido naftalenoacético e cinetina. Esse processo foi descrito morfologicamente por observações em microscopia de luz de secções seriadas semifinas de tecidos fixados, ao longo do processo de regeneração, em FAA [formaldeído (40%): ácido acético glacial: etanol (50%), a 5:5:90 v/v/v]. Os embriões das sementes de U. brizantha cv. Marandu não têm epiblasto e são classificados como do tipo panicoide. Nas condições estabelecidas de cultura in vitro, calos embriogênicos e embriões somáticos de U. brizantha cv. Marandu, desenvolvem-se a partir de células meristemáticas do escutelo.

Highlights

  • O gênero Brachiaria apresenta importantes espécies forrageiras que se adaptam a variadas condições de solos e destacam-se em solos ácidos e fracos (Araújo et al, 2008)

  • As únicas fontes de diversidade dessa população apomítica facultativa são mutações somáticas ou ocorrência de fecundação nos sacos embrionários do tipo Polygonum, característicos de plantas sexuais

  • As amostras foram incubadas em solução de FAA [formaldeído (40%): ácido acético glacial: etanol (50%), a 5:5:90 v/v/v] a 4oC, por 24 horas, desidratadas em concentrações crescentes de etanol (50, 70, 90 e 100%), por 15 min em cada solução, e 1 hora em etanol 100%, clarificadas em xilol e incluídas em Paraplast X‐Tra Tissue Embedding Medium

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Summary

Introduction

O gênero Brachiaria apresenta importantes espécies forrageiras que se adaptam a variadas condições de solos e destacam-se em solos ácidos e fracos (Araújo et al, 2008). Os embriões (Figura 1) foram extraídos e dispostos em placas de Petri (60x15 mm) com 15 mL de meio de indução de calos M1. Marandu: A, calo formado em embrião maduro cultivado em meio M1 por dez dias (barra corresponde a 0,5 mm); B, calo embriogênico formado após transferência do calo mostrado em A para meio de regeneração, após três semanas de cultura (barra corresponde a 0,8 mm); C, planta completa, regenerada a partir de embrião somático (barra corresponde a 4 cm).

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