Abstract
Hipertensão arterial resistente é definida como a pressão arterial de consultório não controlada, apesar do uso de três ou mais anti-hipertensivos, incluindo, preferencialmente, um diurético. Indivíduos em uso de quatro ou mais medicamentos com controle pressórico também são considerados hipertensos resistentes. Por sua vez, hipertensão refratária é a pressão arterial não controlada, apesar do uso de cinco ou mais drogas, incluindo um tiazídico de ação prolongada e um antagonista da aldosterona. Sua prevalência vem crescendo com o envelhecimento da população e o avanço da obesidade, estando relacionada às altas taxas de morbidade e mortalidade de origem cardiovascular e renal. A abordagem diagnóstica se baseia em quatro pontos: afastar pseudorresistência, identificar o fenômeno do jaleco branco, investigar causas secundárias e identificar lesões subclínicas para estratificação do risco cardiovascular. O objetivo terapêutico é o controle da pressão arterial de 24 horas. Mudanças de estilo de vida devem ser implementadas e as três primeiras drogas devem incluir um diurético adequado, um inibidor do sistema renina-angiotensina-aldosterona e um bloqueador de canais de cálcio. Persistindo o descontrole pressórico, adicionamos a quarta droga: espironolactona. Quanto aos hipertensos refratários, novas modalidades terapêuticas vêm sendo desenvolvidas, como a denervação renal e a estimulação do barorreflexo.
Highlights
Resistant hypertension is defined as an uncontrolled office blood pressure in spite of the use of at least 3 anti-hypertensive drugs, ideally including a diuretic
Refractory hypertension is defined as uncontrolled blood pressure despite the use of 5 or more drugs, including a long-acting thiazide diuretic and a aldosterone antagonist
The diagnostic approach is based on four steps: eliminate pseudoresistance, identify the white-coat effect phenomenon, investigate secondary causes of hypertension and identify target organ damage aiming at stratification of cardiovascular risk
Summary
Erros na aferição da PA, principalmente relacionados à técnica e ao uso de manguitos de tamanho inadequado, considerando que esses pacientes são geralmente obesos ou apresentam sobrepeso,[12,28] falhas na prescrição medicamentosa, com combinações inadequadas de drogas e doses,[26,28] especialmente a subutilização de diuréticos apropriados.[29]. Estudos mostraram que 50–80% dos pacientes não aderem à medicação total ou aderem parcialmente.[12,31] O uso de associações medicamentosas e a assistência por uma equipe multidisciplinar capaz de orientar o uso adequado da medicação e acompanhar as mudanças no estilo de vida frequentemente são capazes de minimizar essa questão.[6]. 1. Afastar pseudorresistência: – Erros na aferição da PA – Erros na prescrição medicamentosa – Uso de drogas que elevam a PA – Má adesão às MEV – Má adesão à terapêutica farmacológica.
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