Abstract

Resumo Este artigo apresenta alguns resultados da comparação da estrutura socioespacial das 15 principais regiões metropolitanas brasileiras e de sua evolução no período entre 2000 e 2010. A análise aborda prioritariamente o fenômeno de concentração dos grupos de mais alto status nos espaços superiores dessas metrópoles, configurando a sua hipersegregação. Hipóteses explicativas para esse processo são apresentadas a partir da análise específica da Região Metropolitana de Belo Horizonte, cuja composição social é muito próxima da composição média das 15 RMs estudadas e para a qual há dados específicos sobre dinâmica imobiliária, índice de qualidade de vida e mobilidade residencial. A histórica atratividade das áreas centrais intensificou-se na década de 2000, mantendo-as como localização preferencial dos investimentos imobiliários de alto padrão.

Highlights

  • This article presents some results of the comparison of the socio-spatial structure of the 15 main metropolitan regions of Brazil and their evolution between 2000 and 2010

  • Ainda, que, apesar da autossegregação ou segregação voluntária de parcela dos grupos de alto status socioeconômico nos chamados condomínios fechados, a porção das metrópoles com maior concentração numérica e relativa desse grupo continua a ser as áreas centrais das cidades-polo

  • A Tabela 1 permite observar a maior ou menor concentração das categorias sócioocupa­cionais em cada tipo, em 2000, por meio do Quociente Locacional, e a Tabela 2 permite a observação para o ano de 2010.9 As cores nas tabelas ajudam a visualizar as categorias que se encontram super-representadas, sub-representadas e aquelas cuja representação se aproxima da média do conjunto metropolitano

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Summary

Artigo publicado em Open Acess Creative Commons Atribution

A análise da distribuição dos grupos sociais no espaço metropolitano de 15 metrópoles brasileiras na última década mostra dois fenômenos comuns. O conceito de hipersegregação será utilizado para qualificar a alta concentração dos grupos de mais alto status nas áreas centrais das metrópoles brasileiras. Vamos abordar incialmente a dimensão nacional do fenômeno da hipersegregação, mas as tentativas de compreensão serão feitas para uma única metrópole, Belo Horizonte, em função da existência de significativo número de estudos anteriores sobre a RM, bem como da disponibilidade de dados necessários à caracterização dos processos segregativos em escala intraurbana. O estudo desse fenômeno é realizado com base na observação da maior presença de um ou mais grupos sócio-ocupacionais nos espaços, uma vez que esses recortes espaciais não são ocupados exclusivamente por membros de um único grupo sócio-ocupacional. A sua maior ou menor acessibilidade vai compor o que Harvey (1977) chamou de renda real

Ocupações Médias
Hipersegregação das áreas centrais e mistura social nas periferias
Inferior Operário e Médio OperárioTradicional OperárioPopular Popular
Hipersegregação na Região Metropolitana de Belo Horizonte
Findings
Considerações finais
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