Abstract

O intuito deste artigo é refletir sobre os “poema mudados para o português” do poeta Herberto Helder. Muitos deles são de poéticas não-europeias. A partir da análise de alguns poemas ameríndios, propomos discutir as implicações de suas escolhas e de como pode ser interpretada pela antropologia contemporânea.

Highlights

  • The purpose of this article is to reflect on the “poem changed to Portuguese” by the poet Herberto Helder

  • Pego no Cântico dos Cânticos, em inglês ou francês, como se fosse um poema inglês e francês, e, ousando, ouso não só um poema português como também, e, sobretudo, um poema meu. [...] O meu prazer é assim: deambulatório, ao acaso, por súbito amor, projectivo

  • Para visualizarmos a relação existente entre O bebedor nocturno e o Trésor de la poésie universelle, segue tabela com as seções do livro de Helder[2] e o lugar que ocupam os textos de partida na antologia francesa

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Summary

Introduction

The purpose of this article is to reflect on the “poem changed to Portuguese” by the poet Herberto Helder. Trata-se de trabalhos referentes às reescritas de O cântico dos cânticos, também parte de O bebedor nocturno. É, aliás, a respeito desse trabalho que Helder (1995) faz uma de suas mais citadas observações sobre seu modo de reescrever poesia alheia: Quanto a mim, não sei línguas.

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