Abstract

Devido ao grande número depacientes hemofílicos, com hemartroses de repetição no tornozelo, que se apresentavam freqüentemente para tratamento no Ambulatório de Reabilitação de Hemofílicos da (DMR) – Divisão de Medicina de Reabilitação do (HCFMUSP) Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, os autores decidiram avaliá-los mediante um protocolo em que, além do exame físico de rotina e de algumas medidas radiológicas, se procedesse à podoscopia estática e à podobarometria dinâmica computadorizada. Os resultados obtidos serviram de base para a elaboração de palmilhas ortopédicas e/ou para a prescrição de órteses para a estabilização do tornozelo todas as vezes que uma instabilidade médio-lateral do tornozelo e/ou uma discrepância no comprimento dos membros inferiores eram observadas. O uso continuado dessas órteses vem impedindo, nos últimos seis meses, a ocorrência de novos episódios de hemartrose no tornozelo dos pacientes avaliados. Essa constatação levou os autores a acreditar que os desvios articulares nas atividades repetitivas, como a marcha, é que predispõem à ocorrência das hemartroses. Desse modo, a estabilização das articulações, pelo uso das órteses para os pés, seria a melhor maneira de evitar as hemartroses de repetição nos tornozelos. Os bons resultados obtidos até agora, nos pacientes avaliados e reavaliados após seis meses, animaram os autores a desenvolver duas diferentes linhas de pesquisa: para hemofílicos com tornozelos instáveis e para hemofílicos com joelhos instáveis.

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