Abstract

Resumo Objetivo Avaliar o uso dos serviços de saúde por pessoas idosas residentes em áreas urbanas e rurais do Brasil. Método Estudo transversal que analisou dados da Pesquisa Nacional de Saúde 2019, referentes aos moradores idosos (≥60 anos) selecionados nos domicílios, totalizando 22.728 entrevistas (3.300 em área rural e 19.426 em área urbana). Foram estimadas para as áreas rurais e urbanas as prevalências de cadastro na Estratégia Saúde da Família, intervalo de tempo da última consulta médica e odontológica, procura do serviço nas últimas duas semanas, última aferição da pressão arterial e da glicemia e avaliados os fatores associados à utilização dos serviços de saúde médicos e odontológicos nos últimos 12 meses. Resultados A autopercepção da saúde como ‘muito boa’ ou ‘boa’ foi maior na área urbana (47,32%), assim como a proporção de pessoas idosas que relataram consulta médica e odontológica nos últimos 12 meses (90,54%). Evidenciou-se menor frequência do acompanhamento da aferição de pressão arterial (81,30%) e da glicemia (45,83%) em áreas rurais. As pessoas idosas que possuem baixa escolaridade, residem em áreas rurais, na região Norte são as que possuem menor chance de utilização dos serviços. Conclusão A população idosa residente em área rural apresenta piores condições de saúde em relação à população residente em área urbana.

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