Abstract

A hanseníase é uma doença infecciosa curável, causada pelo Mycobacterium leprae, que afeta principalmente a pele e os nervos periféricos, podendo também comprometer mucosas, com predileção pelo trato respiratório superior. Apesar de ser considerada erradicada pela OMS em 2000, ainda é prevalente em países em desenvolvimento, causando preocupação devido ao seu impacto físico, social e psicológico. A classificação da hanseníase em seis categorias, como Tuberculóide (TT) e Virchowiano (LL), ajuda a entender suas diferentes apresentações clínicas. Os sintomas variam desde sensibilização ou aumento dos nervos periféricos até lesões cutâneas e neurológicas graves, como paralisia facial. O diagnóstico precoce é essencial para prevenir complicações e interromper a transmissão, sendo feito por meio de exames clínicos, bacteriológicos, imunológicos e histopatológicos, com destaque para a baciloscopia e a biópsia de pele. O tratamento é realizado com uma combinação de medicamentos, como Rifampicina, Clofazimina e Dapsona, administrados por um período de seis a doze meses, dependendo da classificação da doença. Reações inflamatórias, como a reação reversa do sistema imunológico, podem ocorrer durante o tratamento e exigem manejo adequado. A OMS lançou uma estratégia global para acelerar o controle da hanseníase, com foco na redução do número de casos e deformidades físicas, especialmente em crianças. Em suma, o diagnóstico precoce, o tratamento adequado e o apoio psicossocial são fundamentais para o controle eficaz da hanseníase e a melhoria da qualidade de vida dos pacientes.

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