Abstract
Este artigo consiste em um estudo exploratório sobre o modo como alunos do Ensino Médio lidam com situações de comparação relativas ao volume. A partir do aporte teórico da Teoria dos Campos Conceituais, desenvolvida por Gérard Vergnaud e colaboradores, analisamos como os alunos do Ensino Médio lidam com situações de comparação de sólidos a partir de seu volume, aplicando três atividades com 51 alunos de três escolas, uma da rede particular, uma da rede pública federal e outra da rede pública estadual. Observamos que a maioria não compreende volume como grandeza diante de situações de comparação que exigem do aluno a articulação entre os quadros geométrico, numérico e das grandezas. Percebemos também lacunas e entraves com respeito às relações entre volume e outros conceitos como o de densidade, massa, bem como à trilinearidade do volume.
Highlights
This article consists of an exploratory study on how high school students deal with situations
how high school students deal with situations of solids comparison
how quantities in situations of comparison that require of student articulation between frames geometric
Summary
A grandeza volume está inserida no campo conceitual das grandezas geométricas, o qual por sua vez, faz parte de um campo conceitual mais amplo das grandezas e medidas, que inclui, além das grandezas geométricas, a massa, a duração de intervalos de tempo e outras grandezas físicas. O trabalho com grandezas geométricas foi marcado durante um longo período por uma ênfase exagerada na utilização de fórmulas e conversão de unidades, o que ainda se observa nos livros didáticos, de acordo com a avaliação do Programa Nacional do Livro Didático (BRASIL, 2011) para o Ensino Médio. Surge a questão central da pesquisa desenvolvida por Figueiredo (2013), da qual o artigo aqui apresentado é um recorte: como os alunos de Ensino Médio lidam com problemas sobre volume? Em busca de respostas para essa questão, esta pesquisa objetivou analisar a compreensão de volume como grandeza por alunos do Ensino Médio, adotando como aporte teórico a Teoria dos Campos Conceituais de Gérard Vergnaud (1991). O recorte escolhido para esse artigo busca elementos de resposta à seguinte questão: Como os alunos do Ensino Médio lidam com problemas nos quais está em jogo a comparação de volume de sólidos a partir de condições dadas?
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