Abstract

Governance refers to the ongoing process in which governments, civil associations, markets and social networks mobilize resources and consolidate power relations and trust in order to achieve goals and legitimacy using different mechanisms and organizational perspectives. The objective of this article based on a critical review of the literature is to discuss the limits and scope of the governance arrangements oriented to health promotion and to reflect on the possible implications for the institutional and decision making profile in the area. The conclusion drawn is that effective governance in the health sector involves an incremental and dynamic process capable of bringing together multiple actors, enhancing inclusive deliberative spaces and expanding networking mechanisms.

Highlights

  • Governance refers to the ongoing process in which governments, civil associations, markets and social networks mobilize resources and consolidate power relations and trust in order to achieve goals and legitimacy using different mechanisms and organizational perspectives

  • Os atores tendem a dinamizar o processo de mudança incremental explorando as lacunas e as janelas de oportunidade surgidas no processo de interpretação e implementação das regras

  • Ainda que persistam diferenciais de poder e recursos para enfrentar interesses mercadológicos, mesmo os grupos tradicionalmente desconsiderados nas disputas políticas por benefícios e vantagens sociais não são impotentes e, neste sentido, são capazes de gerar novas alianças e parcerias efetivas em torno dos problemas de saúde

Read more

Summary

Magalhães R

Reconhecendo a saúde como dimensão da vida que ultrapassa o cuidado e a configuração dos serviços de saúde e envolve diferentes e complexas relações sociais, culturais e políticas, nos deparamos cotidianamente com o desafio da construção de itinerários abrangentes de reflexão, pesquisa e intervenção. Ainda que persistam diferenciais de poder e recursos para enfrentar interesses mercadológicos, mesmo os grupos tradicionalmente desconsiderados nas disputas políticas por benefícios e vantagens sociais não são impotentes e, neste sentido, são capazes de gerar novas alianças e parcerias efetivas em torno dos problemas de saúde. Apesar do otimismo que marcou o debate sobre governança, o papel das redes sociais e o surgimento de parcerias entre agências estatais e não estatais na área da saúde nas décadas de 1990 e 2000, é possível perceber importantes limitações e desafios. Um dos grandes desafios analíticos em torno da conformação das redes é compreender como se mantêm as fronteiras entre os diferentes grupos e de que maneira coalizões e fluxos de interdependência garantem compromissos públicos e ampliam o acesso a capacidades, poder e reconhecimento. Para além da natureza dos laços e dos significados compartilhados o maior alcance das redes nas questões de saúde envolve o refinamento das estratégias de negociação e dos mecanismos de regulação e avaliação

Experiências e aprendizados
Desafios e perspectivas
Considerações finais
Full Text
Published version (Free)

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call