Abstract

Será que as novas famílias que temos estudado ultimamente são tão “novas” assim? Alguns exemplos sobre a história contada por alguns intelectuais ingleses, ou americanos na Europa, ou sobre eles, sugere que arranjos os mais variados são testados há muito tempo por casais ou grupos sociais que, no entanto, ainda se apresentam como “famílias” – e também registram suas genealogias na sua forma mais tradicional, “esquecendo” relações que não tenham dado origem a descendentes, ou, que ainda que o tenham, são relações pouco convencionais. Também vale a pena perguntarmos se a nossa forma tradicional de apresentar genealogias não induz, pela própria estrutura formal por nós aprendida, a esses apagamentos da história.

Highlights

  • Será que as novas famílias que temos estudado ultimamente são tão “novas” assim? Alguns exemplos sobre a história contada por alguns intelectuais ingleses, ou americanos na Europa, ou sobre eles, sugere que arranjos os mais variados são testados há muito tempo por casais ou grupos sociais que, no entanto, ainda se apresentam como “famílias” – e também registram suas genealogias na sua forma mais tradicional, “esquecendo” relações que não tenham dado origem a descendentes, ou, que ainda que o tenham, são relações pouco convencionais

  • Are the new families we are studying really ‘new’? Some historical examples about English and American intellectuals living in Europe suggest that the most varied arrangements were made by couples or social groups that, continued to present themselves as ‘families’

  • Já é lugar comum na bibliografia sobre família a observação de que amantes e filhos ilegítimos são comumente “esquecidos” no seu registro – o que nem sempre é o caso em genealogias reais, por exemplo, nas quais tais filhos e tais amantes são mencionados, ainda que não sejam sempre levados em conta em termos de sucessão.[21]

Read more

Summary

Introduction

Será que as novas famílias que temos estudado ultimamente são tão “novas” assim? Alguns exemplos sobre a história contada por alguns intelectuais ingleses, ou americanos na Europa, ou sobre eles, sugere que arranjos os mais variados são testados há muito tempo por casais ou grupos sociais que, no entanto, ainda se apresentam como “famílias” – e também registram suas genealogias na sua forma mais tradicional, “esquecendo” relações que não tenham dado origem a descendentes, ou, que ainda que o tenham, são relações pouco convencionais.

Results
Conclusion
Full Text
Published version (Free)

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call