Abstract
This article aims to analyze the impact of the Millennium Development Goals (MDGs) twoand three in Latin America. Firstly, it will explore the relations between the MDGs two (achieveuniversal primary education) and three (promote gender equality and empower women).Secondly, it will present the particularities of contemporary Latin America in what relates togender equality in education. Finally, it will analyze a very common policy in the region, whichhas been considerably impacting Latin America with regards to access to primary educationand gender equity: the Conditional Cash Transfer Programs. This research paper's goal is tocontribute to the achievement of the MDGs two and three in Latin America by encouragingactions from governments, civil society and the private sector.
Highlights
This article aims to analyze the impact of the Millennium Development Goals (MDGs) two and three in Latin America
Relatórios das Nações Unidas, especificamente da Comissão Econômica para América Latina e o Caribe (2005), enfatizam que a meta de “eliminar a disparidade de gênero na educação primária e secundária, preferencialmente até 2005, e em todos os níveis de educação até 2015” deve ser interpretada em relação com o
Weiss and Sam Daws (comps.) pp. 254-263, Oxford: Oxford University Press
Summary
Em 2000, representantes de 189 países reuniram-se na Cúpula do Milênio da Organização das Nações Unidas (ONU). A situação da América Latina é intrigante, porque a região aparenta ter atingido a igualdade de gênero dos jovens matriculados nas escolas antes do tempo previsto para a concretização dos ODMs. Entretanto, a região ainda é afetada por problemas estruturais que impedem a efetivação plena dos objetivos dois e três - como o machismo, a segmentação entre homens e mulheres no mercado de trabalho, qualidade precária do sistema educacional público e altos índices de deserção escolar no Ensino Médio. Uma pesquisa realizada pelo BID apresentou que, como marcos de desenvolvimento para a América Latina, alcançar os ODMs até 2015 significaria tirar 118 milhões de pessoas da pobreza, colocar nove milhões de crianças nas escolas, fomentar a participação efetiva de milhões de mulheres e meninas na sociedade, elevar o nível de segurança pessoal da população feminina, além de muitos outros “benefícios típicos de sociedades mais inclusivas, que se disseminariam em toda a região e além”.9. Os objetivos demandam investimentos públicos eficazes, instituições governamentais eficientes (em especial no que concerne à efetivação dos direitos sociais) e, em síntese, melhoria da coordenação interinstitucional, o que permitiria aos cidadãos que se apropriassem das políticas sociais
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