Abstract

Este trabalho descreve o efeito da ransana, um polissacarídeo bacteriano, sobre géis de colágeno aniônico. A interação colágeno:ransana ocorreu independentemente do pH, mesmo com baixas concentrações de ransana, e os materiais obtidos no estado sólido foram caracterizados por serem mais estáveis térmicamente à medida em que se aumenta a concentração do polissacarídeo. Nenhuma alteração na estrutura secundária em tripla hélice do tropocolágeno foi observada. O efeito mais significativo da ransana sobre os géis aniônicos de colágeno foi um aumento significativo da viscosidade, e as variações observadas em função de pH e temperatura sugerem que nesta interação, não estão envolvidas forças de natureza eletrostática ou hidrofóbica. Micrografias de colágeno aniônico e colágeno aniônico:ransana mostraram a presença de estruturas vesiculares, diferente do padrão fibrilar característico de colágeno nativo. Um modelo de interação baseado na ação da ransana sobre a água estruturada, associada à organização macromolecular do colágeno em solução é proposto. Mais importante, géis de colágeno aniônico:ransana mostraram uma estabilidade térmica compatível com aquelas desejáveis para um biomaterial injetável de colágeno, evitando o uso do glutaraldeído como agente de estabilização.

Highlights

  • OH HPara o caso do AH o mecanismo proposto para a maior facilidade no escoamento de géis de colágeno está baseado na sua fraca interação com o colágeno que confere ao gel uma superfície negativa que inibe o processo de agregação por repulsão eletrostática[11].

  • A expectativa é a obtenção de géis de colágeno injetáveis mais estáveis, que além de não necessitar do tratamento com glutaraldeído para a sua estabilização, permita ainda a preparação de géis com maiores amplitudes de concentração.

  • Ainda no sentido de melhorar a fluidez, é proposto também para a preparação destes géis, a utilização de um polissacarídeo de origem bacteriana com ação lubrificante em substituição à GAGs e AH.

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Summary

OH H

Para o caso do AH o mecanismo proposto para a maior facilidade no escoamento de géis de colágeno está baseado na sua fraca interação com o colágeno que confere ao gel uma superfície negativa que inibe o processo de agregação por repulsão eletrostática[11]. A expectativa é a obtenção de géis de colágeno injetáveis mais estáveis, que além de não necessitar do tratamento com glutaraldeído para a sua estabilização, permita ainda a preparação de géis com maiores amplitudes de concentração. Ainda no sentido de melhorar a fluidez, é proposto também para a preparação destes géis, a utilização de um polissacarídeo de origem bacteriana com ação lubrificante em substituição à GAGs e AH. A ransana é um polissacarídeo com uma massa molecular de cerca de 1.000.000D, com uma unidade repetitiva correspondente a um tetrassacarídeo, com uma ramificação periódica por CH 2OH O

OH OH O
Ensaios de Viscosidade
Estabilidade Térmica
Resultados e Discussão
Referências Bibliográficas
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