Abstract

Baseado na Gestão de Demanda por Viagens (GDV), este artigo foca em iniciativas que podem ser usadas por instituições na busca pela mobilidade sustentável. Por muito tempo, os problemas de mobilidade urbana foram gerenciados através do aumento do espaço viário. Entretanto, percebeu-se que, mesmo quando os investimentos em infraestrutura são realizados em larga escala, seus benefícios não duram muito, visto que expansão do espaço viário incentiva o transporte individual. A necessidade de uma estratégia para aprimorar o uso das infraestruturas e potencializar opções de transporte levou ao desenvolvimento da Gestão da Demanda por Viagens (GDV). Essa estratégia será estudada neste artigo pela análise de duas instituições: Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (C.E.S.A.R). Para tal, é proposto o Índice de Mobilidade Corporativa (IMOC), que mostra a adequação das instituições às práticas de GDV. Os resultados indicam que o C.E.S.A.R. (IMOC=0,52) é mais efetivo que a UFPE (IMOC=0,46).

Highlights

  • Based on Travel Demand Management (TDM), this paper focus on ini a ves that might be used by ins tu ons aiming sustainable mobility

  • De acordo com informaçõ es do aplicativo Moovit20, em comparaçã o com outras dez grandes regiõ es metropolitanas do paıs, a Regiã o Metropolitana do Recife apresentou o maior tempo total diá rio de viagem (96 minutos) e o maior percentual de usuá rios que gastam mais de duas horas em deslocamentos diá rios (34%) nos deslocamentos feitos no transporte pú blico, em 2016

  • O home-of ice, outra prá tica comum em algumas empresas, permite que se trabalhe em casa, durante alguns dias na semana ou no mê s, desde que seja previamente acordado com a organizaçã o (Anderson e Ungemah, 1999; New Zealand, 2011)

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Summary

INTRODUCÃO

Este artigo busca analisar o nıvel de di iculdade de implantaçã o de iniciativas, baseadas em Gestã o de Demanda por Viagens (GDV), por duas instituiçõ es que possuem natureza e funcionamento especıicos. Alé m dos problemas da mobilidade e do desenvolvimento urbano, ainda existem os custos das horas em que as pessoas deixam de produzir por estarem nos congestionamentos das grandes cidades brasileiras, que segundo estudo do Instituto de Pesquisa Econô mica Aplicada (IPEA), passaram de R$ 10,3 bilhõ es para R$ 30,2 bilhõ es, entre 2002 e 2012 (Congiu, 2014). O presente artigo tem como objetivo calcular o IGndice de Mobilidade Corporativa (IMOC) em dois PGVs (uma empresa privada e uma autarquia pú blica) da Regiã o Metropolitana do Recife (RMR), discorrendo sobre suas caracterısticas pró prias, a partir de indicadores que evidenciem a prá tica dos princıṕ ios da Gestã o da Demanda por Viagens. Finalmente, a ú ltima seçã o tece as consideraçõ es inais e traz recomendaçõ es para trabalhos futuros

GESTÃO DE DEMANDA POR VIAGENS E A MOBILIDADE CORPORATIVA
MEDIDAS DE MOBILIDADE CORPORATIVA
Arranjos alterna:vos de trabalho
Incen:vos para usar modos alterna:vos de transporte
METODOLOGIA
A2: Horário Flexível x A4: Teletrabalho A3: Semana comprimida x A4
Os dados foram combinados atravé s da seguinte fó rmula:
RESULTADOS E ANÁLISES
Findings
CONSIDERAÇÕES FINAIS

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