Abstract

A profissão de arquivista de acervo para performance musical, ou arquivista de orquestra, é pouco usual. Dentro desta atividade existem ramificações (orquestra sinfônica, banda sinfônica, orquestra de ópera, acervo de aluguel de editora, acervo de conservatório e universidade, acervo de coral, arquivista de cinema e estúdio) cada uma com suas peculiaridades, responsabilidades, rotina e desafios. Um arquivista de orquestra deve concentrar em si uma série de conhecimentos organizacionais, administrativos e principalmente, musicais. A partitura ou grade de orquestra é, digamos, o alicerce principal do trabalho de um arquivista. É dela que são extraídas as partes que cada músico da orquestra irá utilizar. Quando se fazem necessárias correções, revisões ou mesmo alterações requeridas por maestros, compositores ou arranjadores, a referência será sempre uma grade. Para essas e tantas outras tarefas necessárias, se faz necessária não só a leitura da notação musical padrão, mas o conhecimento dos naipes da orquestra, nomenclaturas de execução e de nomes de instrumentos em diversos idiomas, transposição, e diversos símbolos e marcações específicas. Gerenciamento do acervo, trâmites de compra e aluguel de partituras (muitas vezes com editoras internacionais), direitos autorais e direitos de execução das obras, dimensionamento e compra de insumos de uso diário, organização e distribuição de partituras em ensaios e concertos, são atividades que também fazem parte da rotina de um arquivo de uma orquestra sinfônica.

Full Text
Published version (Free)

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call