Abstract

As primeiras décadas do século XX constituem, no Brasil, um período marcado por um ímpeto de industrialização, urbanização e modernização. Neste contexto, o esporte começou a despontar como uma prática com grande potencial higiênico, educativo e de sociabilidade, tornando-se símbolo de modernidade entre as elites e os intelectuais brasileiros. Estes grupos frequentemente publicavam artigos em defesa do esporte em distintos periódicos, utilizando distintos autores para legitimar estas práticas, entre eles Georges Hébert, conhecido atualmente por sua crítica à prática esportiva como um fim em si mesmo e como espetáculo. O objetivo deste artigo é compreender a recepção da obra de Hébert e seus usos na discussão sobre o esporte em periódicos de grande circulação publicados no Brasil entre 1920 e 1930. Observa-se nestes periódicos certo entusiasmo com a obra e as proposições hebertistas, mas, principalmente, usos e abusos de seu nome como argumento de força para legitimar a prática esportiva.

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