Abstract
Neste artigo, exploro alguns princípios narrativos contidos no manual Noções de História da Educação, objeto de três reedições sucessivas (1933, 1936 e 1942), de autoria do polígrafo, Afrânio Peixoto, resultante dos três anos de sua vida (1932-1934) dedicados ao ensino de história da educação no Instituto de Educação do Rio de Janeiro. Nesta narrativa, Peixoto oferece às futuras professoras aquilo que designa como uma “história da civilização”, capital considerado necessário para que compreendessem a “ponta extrema do passado” e outros presentes, condição para se obter uma maior profissionalização da docência. Com este investimento, trabalho no registro de uma espécie de origem da escola, de fundação primeira, operando com marcos fundamentais destinados a comprovar a substância e funções deste acontecimento. No presente exercício, procuro desfazer a perpetuação imóvel de uma suposta identidade e funcionamento da escola, suspensa no tempo, para tentar pensar nas operações historiográficas e movimento pedagógico aos quais o referido manual se filia e que ajuda a legitimar e reproduzir.
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