Abstract

O objetivo deste trabalho foi avaliar metas de manejo para capim-marandu (Urochloa brizantha cv. Marandu) submetido a pastejo rotativo e a doses de nitrogênio, de janeiro de 2009 a abril de 2010. Os tratamentos consistiram da combinação de duas frequências de pastejo (altura pré-pastejo de 25 e 35 cm) e de duas doses de fertilizante nitrogenado (50 e 200 kg ha-1 por ano) em delineamento de blocos ao acaso com arranjo fatorial 2x2 e quatro repetições. A altura de pós-pastejo estipulada foi de 15 cm. Maiores valores de ganho de peso médio por animal por dia (0,629 e 0,511 kg dia-1) e por hectare (886 e 674 kg ha-1), bem como de taxa de lotação (3,13 e 2,85 UA ha-1), foram observados nos pastos manejados com altura pré-pastejo de 25 cm. A aplicação de 200 kg ha-1 de N resultou em aumentos na percentagem de folhas na massa de forragem pós-pastejo, nas taxas de acúmulo de forragem, na taxa de lotação e no ganho de peso por área. A mais adequada estratégia de manejo corresponde à altura pré-pastejo de 25 cm, independentemente da dose de nitrogênio utilizada.

Highlights

  • O avanço dos estudos de manejo do pastejo no Brasil permitiu ajustes mais refinados no planejamento e na execução de estratégias de manejo, as quais têm resultado em aumentos na produção de forragem e desempenho animal (Da Silva & Carvalho, 2005)

  • As alterações no intervalo entre pastejos (Figura 3 A) podem ser explicadas pelas mudanças no período de ocupação dos piquetes (Figura 3 B), pois as decisões quanto aos ajustes na taxa de lotação foram feitas com base no tempo que os animais poderiam permanecer no piquete atual antes que o próximo atingisse a altura pré‐pastejo especificada como meta

  • O uso de alturas pré‐pastejo superiores a 25 cm pode elevar as perdas por pastejo, que foram maiores nos pastos com altura pré‐pastejo de 35 cm, em comparação aos de 25 cm (20,3 e 24,1% da massa de forragem pré‐pastejo, respectivamente)

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Summary

Introduction

O avanço dos estudos de manejo do pastejo no Brasil permitiu ajustes mais refinados no planejamento e na execução de estratégias de manejo, as quais têm resultado em aumentos na produção de forragem e desempenho animal (Da Silva & Carvalho, 2005). Cada uma das 16 unidades experimentais recebeu três bovinos Nelore, com peso corporal médio inicial de 327 kg, em 2009, e peso médio final de 521 kg, em 2010, como animais‐teste para mensuração do ganho de peso médio diário (GMD), além de um número variável de animais para ajustes na taxa de lotação, o que permitiu que as metas de manejo fossem executadas de acordo com as especificações dos tratamentos.

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