Abstract
O Galileo é a contribuição da União Europeia ao GNSS (ingl. Global Navigation Satellite Systems – Sistemas de Navegação Global por Satélite) e está próximo da declaração da fase operacional completa, que deve ocorrer no final de 2020 ou início de 2021. Este sistema começou a ser concebido na década de 90, após a decisão do governo americano em não permitir que outras nações participassem da construção e manutenção do sistema NAVSTAR – GPS (ingl. Global Positioning System – Sistema de Posicionamento Global). O sistema Galileo é a primeira contribuição civil para o GNSS e foi desenvolvido de forma a ser independente dos outros sistemas nos segmentos espacial, de controle e operacional. Além disso, está sendo desenvolvido para ser interoperável e compatível com os outros GNSS, em especial o GPS. Nos últimos anos, o desenvolvimento do Galileo fez progressos significativos. A constelação atual compreende um total de 26 satélites orbitando a Terra, 22 operacionais, dos quais três pertencentes à primeira geração de satélites de validação de órbita, e a infraestrutura de controle terrestre está em pleno funcionamento. Para o usuário, são transmitidos sinais em três frequências E1, E5 e E6. Os sinais em E1 e E5 são transmitidos nas mesmas frequências que os sinais GPS L1 e L5 e ambos sistemas usam princípios de modulação equivalentes. Isso é benéfico pois proporciona uma melhor cobertura e maior robustez para usuários que podem utilizar os sistemas de forma combinada. Além disso, o Galileo oferece vários novos serviços específicos, como o serviço aberto, o serviço de alta acurácia e de busca e resgate. Como o sistema Galileo está atualmente em fase final de implantação, faz-se necessário na literatura brasileira, um artigo que trate exclusivamente desse sistema, este artigo apresenta o estado da arte do sistema Galileo (julho de 2020). Resultados iniciais demonstraram que o Galileo tem acurácia comparável ao GPS, no posicionamento por ponto simples.
Highlights
O mesmo é válido para posicionamento relativo de linha de base curta, que acaba com cancelar ou minimizar tais discrepâncias nas diferenciações de observáveis (ODIJK, 2017)
The current constellation comprises a total of 26 satellites orbiting the Earth, twenty-two operational, three of them belonging to the first generation of In Orbit Validation satellites, and the terrestrial control infrastructure is fully operational
As the Galileo system is currently in its final phase of implementation, it is necessary in the Brazilian literature, a paper that deals exclusively with this system, and this is the objective of this work
Summary
O segmento espacial do Galileo, quando estiver totalmente implantado, terá uma constelação com um número total de 30 satélites em órbita média Medium Earth Orbit – MEO), incluindo 6 satélites reservas, distribuídos homogeneamente em três planos orbitais (BARTOLOMÉ et al, 2015; ESA, 2019; FALCONE et al, 2017; GSC, 2019). A trajetória nominal seguida pelos satélites operacionais é uma órbita circular com um raio de aproximadamente 29600 km, que corresponde a 23229 km de altitude sobre a superfície da Terra, com um período orbital de aproximadamente 14 h. Tal configuração garante que a constelação se repetirá a cada 10 dias, ou 17 órbitas (BARTOLOMÉ et al, 2015; ESA, 2019; FALCONE et al, 2017; GSC, 2019). Os principais parâmetros orbitais da constelação de referência Galileo são resumidos na Tabela 1
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