Abstract

Este artigo apresenta argumentos que procuram viabilizar o entendimento de que o conceito de Religião Política - bem como as experiências políticas autoritárias representadas por ele, como o Nazismo e o Stalinismo - pode ser pensado em articulação ao conceito de fundamentalismo. Ademais, este artigo também apresenta possibilidades para que o conceito de Religião Civil – que também pode ser classificado como Religião Pública – mesmo sendo muitas vezes associado às experiências políticas tidas como democráticas - como as dos Estados Unidos e da França - também possa ser pensado em articulação ao de fundamentalismo. Para tanto, este trabalho, realizando uma atividade de delimitação e problematização conceitual, definirá o conceito de Religião Política, diferenciando-o do conceito de Religião Civil, e de certa forma do de Religião Pública, em uma tentativa de demarcar um conceito, de Religião Política, que tem sido mobilizado, por vezes com certa imprecisão, por pesquisadores de diferentes áreas. Conquanto o objetivo deste artigo não seja de colocar empiricamente à prova os conceitos supracitados, ao delimitá-los, potencializando-os, busca-se contribuir para melhores rendimentos em experimentos analíticos futuros.

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