Abstract

The Forum debates current trends and challenges for teaching and research in this subfield and the prevailing criteria for evaluation of its academic output. The authors wager on the hypothesis that we are currently experiencing a clash between the consolidation of Social and Human Sciences in Public Health (with a well-defined identity, undeniable vigor in their research and proposals, and an important number of practitioners) and a bottleneck in training processes and iniquity and inadequacy in the institutional mechanisms for recognition of merit. The Forum presents four articles. The first, by Minayo, discusses the basic forms of knowledge for this training and those needed to analyze contemporary challenges in a globalized world, besides debating the interfaces and mediations between the biological and the social in a teaching proposal. The second, by Trad, provides a current portrait of the subfield's output. The third, by Deslandes & Iriart, presents theoretical and methodological trends in recently published studies, identifying their gaps and characteristics. Bosi, author of the fourth article, fuels the debate on the criteria for evaluation of academic output in the field and analyzes their consequences. The Postscript, by Nunes, reclaims and updates the debate on the construction of identities in the social and Human Sciences in Public Health.

Highlights

  • Consultando alguns dos estudiosos sobre a história e constituição do campo da Saúde Coletiva no país e da inserção das Ciências Sociais e Humanas (CSHS) 1,2,3 poderíamos, a título didático e em grosseiros recortes, identificar algumas fases deste percurso no Brasil: a de inserção no ensino das profissões em saúde, a de constituição como subcampo da Saúde Coletiva e a de expansão e definição de identidades temáticas (1980-1990)

  • Os anos 2000 assinalam, portanto, um campo maduro, em franca expansão, com produção cujo crescimento se verifica contínuo nos últimos decênios e atento às imbricações da saúde de indivíduos e de coletividades aos já conhecidos processos de determinação social da doença, de exclusão, pobreza, desigualdades, além das relações sociais que se agudizam a partir da globalização, apontando um contexto mundial de precarização do trabalho, de sociabilidades violentas, de maiores vulnerabilidades e injustiças sociais 3

  • O Fórum debate as tendências e os desafios atuais deste subcampo para o ensino, pesquisa e diante dos critérios vigentes de avaliação de sua produção acadêmica

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Summary

Introduction

Consultando alguns dos estudiosos sobre a história e constituição do campo da Saúde Coletiva no país e da inserção das Ciências Sociais e Humanas (CSHS) 1,2,3 poderíamos, a título didático e em grosseiros recortes, identificar algumas fases deste percurso no Brasil: a de inserção no ensino das profissões em saúde (anos 1940-1950), a de constituição como subcampo da Saúde Coletiva (anos 1960-1970) e a de expansão e definição de identidades temáticas (1980-1990). Os anos 2000 assinalam, portanto, um campo maduro, em franca expansão, com produção cujo crescimento se verifica contínuo nos últimos decênios e atento às imbricações da saúde de indivíduos e de coletividades aos já conhecidos processos de determinação social da doença, de exclusão, pobreza, desigualdades (entre gêneros, étnico-raciais e de renda), além das relações sociais que se agudizam a partir da globalização, apontando um contexto mundial de precarização do trabalho, de sociabilidades violentas, de maiores vulnerabilidades e injustiças sociais 3.

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