Abstract

O manuscrito tem como objetivo uma reflexão sobre as rupturas na história das instituições de psicanálise lacaniana brasileiras. Tomou-se como base o Congresso Psicanalítico da Banana e a cisão de 1998 da Escola Brasileira de Psicanálise, eventos precursores do lacanismo brasileiro, que ainda reverberam na relação entre analistas. Documentos institucionais e discursos dos analistas partícipes desses eventos foram analisados adotando a temporalidade como característica fulcral da historiografia. Procedeu-se a uma análise histórica em direção êmica a partir do conceito de trauma articulado com as suas formas clínicas de apresentação. Concluiu-se que, no campo psicanalítico, prevalece uma política de identidade com seus aspectos de subordinação e identificação a grupos visando a hegemonia no interior do campo.

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