Abstract

Resumo: O primeiro fragmento em que Nietzsche menciona o seu pensamento do eterno retorno é conhecido por sua grande obscuridade. Propomo-nos neste artigo a contribuir com a gênese filosófica desse pensamento, localizando-o no contexto da filosofia experimental a partir de Aurora e identificando os liames entre esse fragmento e os textos que o precedem a partir de 1880. O pensamento do eterno retorno parece então se apoiar sobre uma outra representação da realidade, resultante do que Nietzsche chama “a paixão do conhecimento”, noção que ele reivindica constantemente e que inaugura a filosofia da afirmação.

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