Abstract

Neste estudo, apresento os resultados de um experimento de leitura de frases com rastreador ocular, através do qual analisei o processamento dos clíticos acusativos de 2ª pessoa do singular. Os objetivos desta investigação eram observar como falantes do português brasileiro processam a referência ao interlocutor a partir dos clíticos te, lhe e o/a e verificar se a percepção desses pronomes é influenciada pelas diferenças existentes na frequência de uso. Como referencial teórico, adoto os pressupostos da Linguística Centrada no Uso (BYBEE, 2007; DIVJAK; CALDWELL-HARRIS, 2015). Os resultados sustentam a hipótese de correlação entre uso e cognição: o clítico te, que é o pronome mais frequentemente encontrado nos dados de corpora, foi a forma que demandou menor custo de processamento aos participantes durante a tarefa experimental.

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