Abstract
OBJETIVOS: determinar a prevalência da testagem anti-HIV no pré-natal e internamento para o parto e identificar fatores associados à realização e recebimento do resultado dos testes em parturientes. MÉTODOS: estudo descritivo, com 400 puérperas atendidas no Centro de Atenção à Mulher do IMIP Instituto Materno Infantil Prof. Fernando Figueira, IMIP. RESULTADOS: chegaram à admissão para o parto sem o resultado do teste anti-HIV, 154 (38,5%) mulheres. Dessas, foi solicitado "teste rápido" em 134 (87,0%), porém só foram colhidos em 130 (84,5%). Observou-se que: o número de consultas realizadas no pré-natal, (p=0,001) o número de profissionais que atenderam a mulher no pré-natal e a escolaridade (p=0,006) tiveram associação significativa com a realização do exame anti-HIV no pré-natal, mas não com o recebimento do mesmo. O aconselhamento e oferecimento do teste tanto no pré-natal como na admissão para o parto também apresentaram associação significativa com a realização do anti-HIV durante o pré-natal. CONCLUSÕES: a prevalência de testagem anti-HIV no pré-natal e/ou na triagem foi satisfatório no aspecto quantitativo, porém o recebimento do resultado tanto no pré-natal quanto na admissão para o parto , bem como o aconselhamento pós-teste, foi aquém do recomendado.
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