Abstract
O experimento foi realizado com o objetivo de se desenvolver estratégias de manejo alimentar durante a larvicultura de trairão. Larvas com oito dias de vida foram contadas individualmente e alojadas na densidade de 30 larvas/L em 20 unidades experimentais com volume útil de 5 L cada. As larvas foram submetidas a quatro tratamentos de freqüência alimentar: F1 - uma vez ao dia; F2 - duas vezes ao dia; F3 - três vezes ao dia; F4 - quatro vezes ao dia, cada um com cinco repetições. A alimentação foi fornecida na mesma quantidade em todos os tratamentos. Para avaliação do crescimento dos animais, foram realizadas biometrias a cada cinco dias. Após 15 dias sob os tratamentos, quando os animais estavam com 23 dias de vida, o experimento foi encerrado, avaliando-se também as taxas de sobrevivência, de mortalidade, de canibalismo e de resistência ao estresse. Na primeira avaliação biométrica, aos 13 dias de vida, não foram encontradas diferenças significativas no crescimento das larvas submetidas às diferentes freqüências alimentares. No entanto, aos 18 e 23 dias de vida, os animais do tratamento F1 apresentaram as menores médias de comprimento e peso. Não foi encontrado efeito significativo da freqüência alimentar sobre as taxas de crescimento específico durante a larvicultura. As diferentes freqüências de alimentação impostas não influenciaram as taxas de sobrevivência, de mortalidade, de canibalismo e de resistência ao estresse, destacando-se as elevadas taxas de sobrevivência (acima de 93%) obtidas durante o período de larvicultura. Portanto, pelo menos durante a criação inicial (até 23 dias de vida), as larvas de trairão podem receber manejo mais simplificado, com fornecimento de alimento apenas duas vezes ao dia, sem prejuízo ao desenvolvimento e à produção de animais.
Highlights
The effects of feeding management strategies on larval rearing of trairao were evaluated in this trial
Ainda, outras características favoráveis, como facilidade para desovar naturalmente em cativeiro, elevada taxa de ganho de peso, rusticidade acentuada e sedentariedade, o que resulta em menor dispêndio de energia (Gontijo, 1984)
Durante os cinco primeiros dias de alimentação, não foram encontradas diferenças significativas (P>0,05) no peso e comprimento dos animais submetidos às diferentes freqüências de alimentação (Tabela 2)
Summary
O experimento foi realizado no Laboratório de Nutrição de Organismos Aquáticos do CAUNESP, Jaboticabal, São Paulo. Na fase pré-experimental, durante o período lecitotrófico, as larvas de trairão permaneceram em um tanque de polietileno de 130L de capacidade, com circulação de água, aeração constante e temperatura da água de 28,0 a 30,0°C. As unidades experimentais foram totalmente cobertas com lona plástica preta, mantendo-se o ambiente interno escuro, sendo descobertas somente para o manejo diário de alimentação e limpeza, que durava aproximadamente uma hora. O oxigênio dissolvido e o pH da água foram mensurados a cada três dias, enquanto a temperatura foi medida diariamente, de manhã e à tarde. A análise de amônia total foi realizada uma vez por semana, no Tabela 1 - Manejo adotado diariamente nas unidades experimentais na larvicultura de trairão (Hoplias lacerdae)
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