Fratura diafisária do fêmur: reprodutibilidade das classificações AO-ASIF e Winquist

Robinson Esteves Santos Pires,Fernando Baldy Dos Reis,Marco Antônio Percope De Andrade,Vinícius Bicalho Rodrigues,Christiano Esteves Simões,Leandro Emílio Nascimento Santos,Pedro José Pires Neto

doi:10.1590/s1413-78522010000400004

Robinson Esteves Santos Pires, Fernando Baldy Dos Reis + Show 5 more

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https://doi.org/10.1590/s1413-78522010000400004

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Abstract

OBJETIVO: Avaliar a reprodutibilidade interobservadores das classificações AO/ASIF e de Winquist para as fraturas diafisárias do fêmur no adulto. MÉTODOS: foram selecionadas aleatoriamente 50 radiografias de pacientes adultos portadores de fratura diafisária do fêmur nas incidências em antero-posterior e perfil. As radiografias foram analisadas por 5 observadores, sendo um membro da Sociedade Brasileira de Trauma Ortopédico, um radiologista, um residente do terceiro ano de Ortopedia e Traumatologia, um do segundo e um do primeiro. Para avaliar a concordância interobservadores destas classificações, foi utilizado o índice estatístico Kappa (K). RESULTADOS: Em todas as análises, observou-se um coeficiente de concordância entre observadores estatisticamente significativo (valor p < 0,05) e classificado como bom (valores de 0,61 a 0,80) ou muito bom (valores acima de 0,80), segundo os critérios de Landis e Koch. CONCLUSÃO: As classificações AO e Winquist apresentam alto índice de concordância interobservadores para as fraturas diafisárias do fêmur no adulto.

Highlights

The aim of this study is to evaluate inter-observer reproducibility of AO/ASIF and Winquist classifications for shaft fractures of the femur
The radiographs were photographed with a 3.2 megapixel digital camera and the images were recorded in a CD-ROM, together with illustrations and detailed explanations about AO/ASIF and Winquist classifications
All 50 radiographs were classified by the 5 observers, who considered the quality of the images sufficient for the classification task

Summary

MATERIAL AND METHOD

Fifty AP and lateral radiographs of femoral shaft fracture in adult patients were selected randomly in our service. Radiographs of femoral shaft fractures in children were not included in the study. These images were analyzed by 5 observers, a member of the Brazilian Orthopedic Trauma Society, a radiologist and 3 residents in Orthopedics and Traumatology (1 a first-year, 1 a second-year and 1 a third-year resident). – Universidade Federal de São Paulo - Escola Paulista de Medicina (UNIFESP/EPM). – Orthopedics and Traumatology Service of Hospital Felício Rocho – Belo Horizonte (MG). – Locomotor Apparatus Department (Universidade Federal de Minas Gerais)

RESULTS

DISCUSSION

CONCLUSION