Abstract

O presente artigo teve por objetivo analisar a fragilidade ambiental potencial e emergente da paisagem da Bacia Hidrográfica do Rio Camurupim, no norte do estado do Piauí, a fim de determinar os diferentes níveis de fragilidade ambiental a processos de degradação. A metodologia baseou-se no método estabelecido por Ross, revisão de literatura, atividade de campo, processamento digital de imagens e análise geoespacial. Foram produzidos mapas temáticos de relevo (IDR e Geomorphos), geologia, solos, clima e uso e cobertura da terra e definidas classes e graus de fragilidade para cada critério geoambiental, posteriormente combinados por meio de álgebra de mapas. Os resultados demostraram que para o mapa da FAP que analisou a integração dos condicionantes da paisagem obteve-se as classes muito baixa (2,07%), baixa (6,62%), média (15,32%) alta (28,41%) e muito alta (47,58%), revelando a alta fragilidade ambiental potencial da bacia. Já para o mapeamento da fragilidade ambiental emergente, que incluí as coberturas e usos antrópicos obteve-se as classes muito baixa (6,05%), baixa (74,36%), média (15,22%), alta (4,34%) e muito alta (0,03%). Conclui-se que embora a BHRC apresente sistemas ambientais frágeis no seu baixo curso, bem como atividades socioeconômicas associadas (pastagem e agricultura de subsistência), a mesma possui cobertura vegetal significativa que atenua os processos erosivos, bem como os solos com textura arenosa dificultam a diversificação produtiva na área, predominando a criação de gado, caprinos, suínos, ovinos entre outros. Destaca-se a necessidade de monitoramento da área para às futuras implantações de empreendimentos, visto a natureza frágil dos sistemas ambientais.

Full Text
Published version (Free)

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call