Abstract

Avaliaram-se o fracionamento de carboidratos e a degradabilidade in situ da matéria seca (MS) e da fibra em detergente neutro (FDN) da cana-de-açúcar tratada com óxido de cálcio (CaO). Foram testadas as porcentagens de 0; 0,75; 1,5; 2,25; 3,0; 3,75 e 4,5% de CaO, e o material testemunha (cana-de-açúcar in natura) para a avaliação do fracionamento de carboidratos, e as porcentagens de 0; 1,5; 3,0 e 4,5% de CaO para a avaliação da degradabilidade in situ da MS e da FDN. O CaO foi adicionado em pó na cana-de-açúcar, em porcentagem da matéria natural, por 24 horas. A porcentagem de inclusão de CaO na cana-de-açúcar proporcionou valores mais baixos para teores de carboidratos totais (CT) comparados aos valores da cana-de-açúcar in natura. Observou-se crescimento linear das frações A+B1 e B2, e redução na fração C da cana-de-açúcar em função da porcentagem de CaO. Os maiores valores de fração insolúvel potencialmente degradável da MS e menores de fração indigestível (Ip) da FDN foram observados na cana-de-açúcar com 3,0 e 4,5% de CaO. A adição de 3,0 e 4,5% de CaO na cana-de-açúcar promove diminuição da fração indigestível dos carboidratos e melhores taxas de degradação ruminal tanto da MS quanto da FDN.

Highlights

  • O tratamento químico com o objetivo de melhorar o valor nutritivo de volumosos é, ainda, objeto de estudos que procuram promover a redução do teor de fibra e o aumento na digestibilidade in vitro (Silva et al, 2005; Oliveira et al, 2006; Silva et al, 2006; Cavali, 2006; Balieiro Neto et al, 2007; Domingues et al, 2007; Teixeira Júnior et al, 2007) ou in situ (Macedo, 2010) da matéria seca da cana-deaçúcar por ocasião do tratamento com óxido de cálcio (CaO)

  • of sugarcane treated with calcium oxide

  • The levels of calcium oxide (CaO) were added in powder form

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Summary

MATERIAL E MÉTODOS

A cana-de-açúcar utilizada foi a variedade RB 86-2480, produzida na Fazenda Experimental de São Gonçalo, da Universidade Federal da Bahia (UFBA). A cana-de-açúcar foi homogeneizada proporcionalmente com 0; 0,75; 1,5; 2,25; 3,0; 3,75 e 4,5% de CaO em pó, em porcentagem da matéria natural, dispostos em 28 montes, que permaneceram armazenados em temperatura ambiente por 24 horas após aplicação. Durante esse período foram aferidas as temperaturas a cada seis horas no interior dos montes (Tab. 1). Após as 24 horas de tratamento, amostras foram retiradas de cada monte e imediatamente refrigeradas em câmara fria para posteriores análises. Na sequência foram acondicionadas em embalagens plásticas, identificadas e armazenadas em local fresco para posterior análise química. Valores de temperatura obtidos nos montes de cana-de-açúcar tratada com óxido de cálcio (CaO) avaliada em diferentes tempos após o tratamento

Temperatura oC
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Item açúcar in natura
Média LI
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