Abstract

O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos de fosfitos sobre a antracnose (Colletotrichum tamarilloi) em jiló, na pós-colheita. O crescimento micelial e a produção e a germinação de conídios foram avaliados após a aplicação dos sais de fosfitos de Ca, K, Mg, Zn e Cu, nas concentrações de 0,25, 0,50, 0,75, 1,00, 1,25, 1,50 e 1,75 g L-1 (in vitro), sobre o fungo C. tamarilloi. As doses 0,25, 0,75, 1,25 e 1,75 g L-1 afetaram os frutos no período pós-colheita. Avaliaram-se os atributos químicos e a possível resposta bioquímica. A dose de 1,50 g L-1 foi utilizada no controle da antracnose, em pós-colheita, após inoculação do fungo. In vitro, a concentração efetiva para a redução de 50% do crescimento micelial e da produção e da germinação de conídios (CE50) foi alcançada para as menores concentrações do fosfito de K. Observou-se efeito linear quanto à redução da incidência da antracnose e ao aumento das atividades das enzimas oxidativas/reativas catalase, ascorbato peroxidase e polifenoloxidase. O fosfito de K foi o sal mais eficiente contra a antracnose, em frutos armazenados a 13±2°C e 24±2°C, e tem potencial para ser utilizado para o manejo desta doença.

Highlights

  • O jiló, Solanum gilo Raddi, é uma solanácea que tem origem e centro de diversidade na África, mas desde sua introdução foi amplamente distribuído e produzido no Brasil (Danquah & Ofori, 2012; Pereira et al, 2012)

  • O aumento das enzimas catalase e ascorbato peroxidase, possivelmente, atuaram na redução do efeito de espécies ativas de oxigênio capazes de favorecerem o desenvolvimento do fungo, observado nas menores concentrações dos fosfitos

  • Efeito dos diferentes fosfitos sobre o fungo Colletotrichum tamarilloi, em jiló armazenado a duas temperaturas, em comparação ao efeito do fungicida oxicloreto de cobre(1)

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Summary

Fosfitos no manejo da antracnose do jiló

Elizabeth Rodrigues Alexandre(1), Luciana Maria Herculano(2) Josenilda Maria da Silva(3) e Sônia Maria Alves de Oliveira(1). Resumo – O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos de fosfitos sobre a antracnose (Colletotrichum tamarilloi) em jiló, na pós‐colheita. O crescimento micelial e a produção e a germinação de conídios foram avaliados após a aplicação dos sais de fosfitos de Ca, K, Mg, Zn e Cu, nas concentrações de 0,25, 0,50, 0,75, 1,00, 1,25, 1,50 e 1,75 g L‐1 (in vitro), sobre o fungo C. tamarilloi. A dose de 1,50 g L‐1 foi utilizada no controle da antracnose, em pós‐colheita, após inoculação do fungo. A concentração efetiva para a redução de 50% do crescimento micelial e da produção e da germinação de conídios (CE50) foi alcançada para as menores concentrações do fosfito de K. O fosfito de K foi o sal mais eficiente contra a antracnose, em frutos armazenados a 13±2°C e 24±2°C, e tem potencial para ser utilizado para o manejo desta doença. Termos para indexação: Colletotrichum tamarilloi, Solanum gilo, controle alternativo, patologia pós‐colheita

Phosphites in the management of anthracnose on jilo
Material e Métodos
Resultados e Discussão
Crescimento micelial
Findings
Phi Cu
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