Abstract

O artigo analisa desafios e aspirações de ser formadores(as) de professor ou professora de História no Brasil. Os autores são docentes que orientam estágios em Ensino de História em curso de licenciatura em universidade pública, e extraem de suas experiências de trabalho elementos para pensar a formação docente nesta área. Com base em perspectivas pós-estruturais, interseccionais e críticas à colonialidade, apresentamos as principais políticas públicas, decretos e regulamentos que regem a formação docente no Brasil e revisamos a produção acadêmica, na forma de teses de doutorado nos últimos cinco anos. Em seguida, analisamos aspectos éticos e políticos dos percursos formativos, defendendo a importância de considerar os marcadores sociais da diferença na formação para o Ensino de História, em particular gênero, raça, classe, geração e sexualidade. Por fim, narramos experiências próprias das salas de aula de formação de professoras e professores de História, vivenciadas por nós. Nesse diálogo entre o prescrito e o vivido, consideramos a nossa prática como um constante desafiar-se, não para nos aprisionar em metas, velhas dicotomias, prazos. A proposta é trabalhar como quem sonha: deixar fluir os discursos, as diferentes histórias que adiam o fim do mundo e transitam em todos os lugares.

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