Abstract

The purpose of this essay is to discuss how the Brazilian Social Formation influenced the formulation of public policies aimed at combating racial exclusion. The indistinct between public and private, while striking feature of our Social Formation shows parallels with the discourse of racial democracy in the sense that it operates from the permissiveness of social relationships, which meant a peaceful coexistence between masters and slaves. So we will explore this approach on three different ways: first discuss the design of Social Formation and its relationship with the State and consequently to public policies also present a possible link to the Social Movements. Secondly, we show two different analyses on the Social Formation and the constitution of the Brazilian state, drawing attention to the similarities of these tests with the discourse of racial democracy, and how these factors led the Black Movement to a determined attitude, not allowing their agenda to become materialized in Public Policy.

Highlights

  • The purpose of this essay is to discuss how the Brazilian Social Formation influenced the formulation of public policies aimed at combating racial exclusion

  • Mas afinal qual a relação desta “característica” com a democracia racial? Em que medida as similaridades podem ser percebidas?

  • O discurso da democracia racial não apenas travava as demandas do movimento negro, mas também naturalizava a discriminação racial, reproduzindo a discriminação e desigualdade raciais impedindo que fossem inseridas na agenda de políticas sociais do Estado brasileiro

Read more

Summary

Introdução

As demandas por justiça social e emancipação da comunidade negra começam a se tornar visível por meio da luta abolicionista que, entre outras iniciativas, pressionava o Estado para extinguir o trabalho escravo no Brasil. Apresentaremos duas análises distintas sobre a formação social e a constituição do Estado brasileiro, chamando a atenção para as similaridades destas análises com o discurso da democracia racial, e como estes elementos conduziram o Movimento Negro a uma postura determinada, não permitindo que sua agenda se materializasse em políticas públicas. A postura dos movimentos sociais sobre as relações da sociedade pode ser uma maneira de compreendermos como a formação social é interpretada. Os movimentos sociais são um tipo de organização que pode deixar latente os conflitos presentes na formação social – entendida como o processo pelo qual os sujeitos assumem (e interpretam) as relações sociais -, sendo assim, muitas vezes ignorados pelo Estado. Similar aos dois primeiros autores, que enxergam também uma sociedade sem conflitos na qual o jeitinho e a cordialidade são expedientes comuns na solução de problemas sociais

O Estado brasileiro: da negação do conflito à permissividade
O racismo brasileiro: da permissividade à democracia racial
Início do século XX
A Cultura Negra no Brasil: A Fundação Cultural Palmares e o Movimento Negro
Bibliografia
Full Text
Published version (Free)

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call