Abstract
Esta pesquisa foi realizada em instituição pública universitária com o objetivo de melhor conhecer visões, valores e atitudes dos médicos docentes em relação aos pacientes em processo de morrer. Trabalhou-se com o conceito de representação social (Moscovici) e a metodologia qualitativa de análise do discurso do sujeito coletivo (DSC) proposta por Lefèvre e Lefèvre. Os discursos dos investigados revelaram que sofrem muito os médicos, os estudantes e os pacientes diante da morte. Articulados com o predomínio da ótica da biomedicina, prevalecem o despreparo profissional e a ausência de reflexão mais abrangente sobre a morte. Os investigados parecem não perceber relações entre o que falam de si próprios e o que dizem dos estudantes. Alterações na vida institucional parecem necessárias para o enfraquecimento de uma herança não percebida e que envolve médicos, pacientes e estudantes.
Highlights
This study was conducted in a public university with the aim of learning the views, values, and attitudes of medical professors toward end-of-life treatment for patients
Identificamos 102 médicos docentes que preenchiam os critérios de inclusão desta pesquisa: atuavam regularmente na disciplina de Clínica Médica com os estudantes de Medicina tanto em salas de aula quanto nas enfermarias e demais espaços do hospital universitário
Tal observação reforça o resultado de outra pesquisa, também já citada, relacionada às representações dos estudantes da mesma instituição em relação ao tema aqui tratado
Summary
− Morte − Médicos docentes. − Estudantes de medicina − Processo de morrer − Valores. RESUMO Esta pesquisa foi realizada em instituição pública universitária com o objetivo de melhor conhecer visões, valores e atitudes dos médicos docentes em relação aos pacientes em processo de morrer. − Estudantes de medicina − Processo de morrer − Valores. RESUMO Esta pesquisa foi realizada em instituição pública universitária com o objetivo de melhor conhecer visões, valores e atitudes dos médicos docentes em relação aos pacientes em processo de morrer. Os discursos dos investigados revelaram que sofrem muito os médicos, os estudantes e os pacientes diante da morte. Articulados com o predomínio da ótica da biomedicina, prevalecem o despreparo profissional e a ausência de reflexão mais abrangente sobre a morte. Os investigados parecem não perceber relações entre o que falam de si próprios e o que dizem dos estudantes. Alterações na vida institucional parecem necessárias para o enfraquecimento de uma herança não percebida e que envolve médicos, pacientes e estudantes
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