Abstract

Objetivo: O presente artigo tem por objetivo oferecer aos leitores de Formação Econômica do Brasil um posfácio ao clássico de Celso Furtado de modo a enriquecer a primeira leitura e suscitar algumas provocações. Métodos: O texto combina análise de história das ideias e sociologia do conhecimento como métodos de análise. Resultados: Argumenta-se que Formação articula três problemáticas: da análise econômica do passado; da historicização das leis econômicas; e da teoria para a ação. Esta articulação resultou em contribuições originais em três domínios: no campo da historiografia, a caracterização do subdesenvolvimento como um fenômeno particular da civilização industrial; nas ciências econômicas, a proposição de uma teoria do subdesenvolvimento; e, no domínio das interpretações do Brasil, o padrão de crescimento econômico excludente e a questão regional para a integração nacional. Conclusões: Por fim, conclui-se que Furtado pretendeu construir um conhecimento sobre a realidade brasileira que não se apresentasse como forma de dominação.

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