Abstract

Este estudo analisa a formação de professores para o Atendimento Educacional Especializado (AEE) na interface com a Educação Indígena. Participaram do estudo 4 professores do AEE em escolas indígenas de Dourados-MS e fundamentouse nos Estudos Culturais e na pesquisa colaborativa fazendo uso de diário de campo, entrevista semiestruturada e coletiva. Os resultados evidenciaram: necessidade de formação inicial/continuada para professores do AEE adequadas à s especificidades das escolas indígenas; revisão da política de formação dos professores para a Educação Especial em contextos socioculturais diferenciados; e a emergência de (re)significação do AEE numa perspectiva intercultural.

Highlights

  • Este estudo analisa a formação de professores para o Atendimento Educacional Especializado (AEE) na interface com a Educação Indígena

  • The study involved 4 Specialized Education Service (SES) teachers from indigenous schools of Dourados-MS. It was based on Cultural Studies and collaborative research, using field diary and semi-structured and collective interviews

  • O AEE nas escolas indígenas necessita de um trabalho dos professores da própria comunidade, capazes de entender como as famílias pensam e almejam a educação escolar de seus filhos com deficiências

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Summary

Marilda Moraes Garcia Bruno Universidade Federal da Grande Dourados

Este estudo analisa a formação de professores para o Atendimento Educacional Especializado (AEE) na interface com a Educação Indígena. O presente texto versa sobre a formação inicial e continuada dos professores do atendimento educacional especializado (AEE) em escolas da Terra Indígena de Dourados (TID). Os conceitos apresentados anunciam que a formação de professores para o AEE, nas escolas indígenas, necessita ter como ponto de partida as culturas e as representações da deficiência da etnia Guarani-Kaiowá, uma vez que a cultura carrega os significados do grupo. O Plano Nacional de Educação (PNE) 2014-2024 não estabelece o provimento de professores especializados que atendam também a esse contexto, apesar de garantir um trabalho pedagógico que respeite a cultura e a identidade do grupo, bem como recomenda a produção e disponibilização de materiais didáticos específicos, entre outros, para os alunos com deficiência (Brasil, 2014). Nesta pesquisa levantou-se que o perfil e a formação de professores do AEE da TID, em 2013, são diferenciados, o que pode ser observado no Quadro 1: Quadro 1: PERFIL E FORMAÇÃO DE PROFESSORES

Experiência na sala de recursos
Considerações Finais
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