Abstract
Este trabalho teve como objetivo avaliar a florística, volume e biomassa em duas áreas de Mata Atlântica. Essas áreas estão localizadas na Reserva Biológica Sítio Palmares, no município de Santa Maria de Jetibá, Espírito Santo. Foram avaliadas 6 (seis) parcelas de áreas preservadas (mata primária) e 6 (seis) parcelas em uma área de regeneração natural com 33 anos de idade (mata secundária). Foram medidas todas as árvores com diâmetro a 1,30 m do solo (DAP) igual ou superior a 5 cm. Na área de mata primária foram encontradas 341 árvores distribuídas em 70 espécies e 32 famílias, que apresentaram DAP médio aritmético de 14,82 cm e área basal igual a 43,60 m2.ha-1, contabilizando 518 m3.ha-1 de fustes e galhos e 397.674 kg.ha-1 de biomassa lenhosa. A área de mata secundária apresentou 195 árvores classificadas em 17 espécies e 14 famílias, com DAP médio de 12,4 cm. Ainda, foram apresentados 12,5 m2.ha-1 de área basal, 93 m3.ha-1 de volume de madeira e 54.631 kg.ha-1 de biomassa lenhosa.
Highlights
As várias fitofisionomias da Mata Atlântica estão relacionadas a fatores naturais e antrópicos e há pouco mais de cinco séculos se estendiam por toda a costa atlântica brasileira, sendo que atualmente estão restritas principalmente a áreas serranas costeiras das regiões Sul e Sudeste do Brasil (DELDUQUE, 2008)
Para se obter o correspondente volume de madeira do fuste e dos galhos, os diâmetros medidos foram transformados em áreas seccionais (Ai), conforme expressão matemática 1 (IMAÑA-ENCINAS et al, 2002), e, junto com a altura do fuste ou comprimento do galho em metros, foram calculadas por meio da fórmula de Smalian (2)
Biota Neotropica, Campinas, v. 8, n. 2, p. 21 - 29. 2008
Summary
A área de estudo está localizada na Reserva Biológica Sítio Palmares, Distrito Rio Claro, do Município de Santa Maria Jetibá, Estado do Espírito Santo, em uma altitude de 692 m. De cada indivíduo arbóreo foi medido o DAP em cm, e quando abatidas, foram medidos o diâmetro a 0,30 m, que foi denominado diâmetro inferior (Dinf), o diâmetro na base da bifurcação do primeiro galho grosso (Dsup) e entre esses dois diâmetros a correspondente altura do fuste (H), em metros. Para se obter o correspondente volume de madeira do fuste e dos galhos, os diâmetros medidos (em metros) foram transformados em áreas seccionais (Ai), conforme expressão matemática 1 (IMAÑA-ENCINAS et al, 2002), e, junto com a altura do fuste ou comprimento do galho em metros, foram calculadas por meio da fórmula de Smalian (2). Para a determinação da densidade básica da madeira das espécies encontradas no levantamento, foram extraídas amostras de madeira na altura do DAP, para representar a densidade do fuste, e na base da primeira bifurcação, para representar a densidade dos galhos.
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